A ALEGRIA DE VIVER

24/03/2017 12:44

 

Dizia Mário Quintana, com sua alegre sabedoria: “Que o mais triste de um passarinho engaiolado é que ele se sente sempre bem”.

Na verdade, o mesmo ocorre com muitas pessoas, vivendo infelizes e insatisfeitas, mas sempre alegres.

Embora insatisfeitas, mas sempre alegres, as suas maiores alegrias vem a ser o fato de estarem a sós, vivendo na solidão.

Parecem como o sol que sempre está sozinho, mas nunca deixa de brilhar no mundo todo.

A pessoa deve sempre sorrir como se Deus lhe tivesse dado um fardo leve para carregar em toda a sua vida.

O mais triste de um sorriso vem a ser amargura de não saber sorrir.

O sol nasce cedinho, vive sempre sozinho, desacompanhado, mas tudo isso não o impede de continuar brilhando em todos os continentes, haja paz ou haja guerra entre os povos.

 

A pessoa deve ser humilde, uma vez que sol, com toda a sua grandeza se esconde, deixando a lua brilhar para todos.

Mas, na verdade, como é desagradável e triste, um dia sem sol, um dia sem lua e um dia sem estrelas no céu.

A vida desse jeito é como a pessoa vivesse numa penumbra, numa escuridão, em um viver rude e fosco, sem sonhos e sem vida.

Os sonhos é que, efetivamente, engrandecem a nossa vida, porque sem eles o viver seria quase que inexistente, quimérico e vão.

 

JARBAS MIGUEL TORTORELLO