A ALEGRIA DE VIVER
Dizia Mário Quintana, com sua alegre sabedoria: “Que o mais triste de um passarinho engaiolado é que ele se sente sempre bem”.
Na verdade, o mesmo ocorre com muitas pessoas, vivendo infelizes e insatisfeitas, mas sempre alegres.
Embora insatisfeitas, mas sempre alegres, as suas maiores alegrias vem a ser o fato de estarem a sós, vivendo na solidão.
Parecem como o sol que sempre está sozinho, mas nunca deixa de brilhar no mundo todo.
A pessoa deve sempre sorrir como se Deus lhe tivesse dado um fardo leve para carregar em toda a sua vida.
O mais triste de um sorriso vem a ser amargura de não saber sorrir.
O sol nasce cedinho, vive sempre sozinho, desacompanhado, mas tudo isso não o impede de continuar brilhando em todos os continentes, haja paz ou haja guerra entre os povos.
A pessoa deve ser humilde, uma vez que sol, com toda a sua grandeza se esconde, deixando a lua brilhar para todos.
Mas, na verdade, como é desagradável e triste, um dia sem sol, um dia sem lua e um dia sem estrelas no céu.
A vida desse jeito é como a pessoa vivesse numa penumbra, numa escuridão, em um viver rude e fosco, sem sonhos e sem vida.
Os sonhos é que, efetivamente, engrandecem a nossa vida, porque sem eles o viver seria quase que inexistente, quimérico e vão.
JARBAS MIGUEL TORTORELLO