A FREIRA MARIA RITA

01/12/2017 15:21

 

Era a Madre Superiora de um convento construído sobre os rochedos à beira de um oceano, que parecia não ter mais fim.

Naquele convento viviam muitas freiras, auxiliadas por várias pessoas que se encarregavam de manter o local sempre limpo, atraente e alegre.

Como não poderia deixar de ser, os horários para as orações deviam servir para todos aqueles que habitavam à comunidade.

Soava o sino da capela e todas elas se dirigiam para ali, a fim de fazer as suas preces, sempre em conjunto.

No final das orações, entoavam bonitos hinos em que elas sempre eram as autoras.

Mas, se não esqueciam dos preparos espirituais, jamais ficavam sem os aperfeiçoamentos físicos, praticando os esportes os mais variados em uma quadra ali existente.

Certo dia, a freira Maria Rita ficou desaparecida durante quase um dia inteiro.

Dizia ela para suas colegas, que fora visitar o céu, sendo conduzida para lá pelo Arcanjo Gabriel.

No céu, tinha visto santos e mais santos, sendo o mais ocupado Santo Antonio, devido à leitura das mensagens enviadas pelas moças de todo mundo que desejavam se casar.

Também bastante ocupado era São Nicolau, preparando os presentes para serem entregues, uma vez que o Dia de Natal se aproximava.

Na cristandade, como se vê todos têm as suas tarefas e ocupações, mesmo os anjinhos que se encarregam de entoar os seus hinos em louvor ao Deus Pai, incumbido dos destinos de todos os seres humanos, estes sempre esperançosos de dias mais felizes aqui na Terra.

 

JARBAS MIGUEL TORTORELLO