A MÃE DO JUIZ

19/07/2017 15:59

 

Em matéria de futebol, o termo de juiz, ao invés de árbitro, ganhou a notoriedade dos seus adeptos.
De nada adiantou o enorme esforço da mídia em difundir a noção de que o juiz não é o do futebol e, sim, aquele das cátedras.

 


 

Mas isso é quase que ignorado pela maioria da nossa população.
O termo árbitro, como se diz, tal qual fosse uma lei, ainda não “pegou”.
Mas, de qualquer forma, a mãe seja do árbitro ou do juiz, a sua integridade ainda não é protegida.
Como se pode concluir pela análise dos impropérios, a mãe não escapa dos “bocas sujas”, frequentadores dos estádios de futebol.
Em uma cidade paulista, em um jogo do campeonato a mãe foi louvada por um fanático torcedor.
A pessoa que atuava a partida como mediadora, não concordou com aquele “abuso de autoridade”.
O ofendido, não gostando daquele impropério, saiu correndo com o apito na boca, passando a lutar violentamente contra o torcedor, chegando ambos a caírem no chão do campo.
A polícia, de imediato procurou apaziguar a ânimos.
Mas, de nada adiantou, sendo que eles acabaram detidos provisoriamente.
A mãe que não tinha nada a ver com tudo que acontecia na partida, era atingida pelos desairosos epítetos, por certo, continuava em seus afazeres domésticos, sem tomar conhecimento do que ocorria no campo de futebol, ficando distante dos vitupérios.

 

 

JARBAS MIGUEL TORTORELLO