AS MILAGROSAS MIÇANGAS DE OURO

19/12/2014 12:42

 

 

A família humilde e pobre, composta da viúva e três filhos, morava em um bairro pobre da cidade, sendo o aluguel pago com a pensão deixada pelo marido.

 

Dos filhos, o mais velho, chamado José, contava com catorze anos de idade, enquanto que o mais novo naquela semana tinha completado doze anos.

 

José, nos fundos do pequeno quintal da casa alugada, plantou uma pequena árvore, conhecida popularmente por “capim-miçanga”, cujo fruto, quando seco, era utilizado para fazer pulseiras infantis.

 A plantinha, como era bem tratada, começou a produzir frutos duros e dourados que, colhidos os primeiros e levados a uma ourivesaria da cidade vizinha, foi informado que as contas  eram de ouro puro.

 

José, calmamente, foi colhendo as contas de ouro, negociando-as, em seguida, com os compradores de ouro daquela região, passando ser considerado pela população como  um  próspero comerciante.

 

Com o produto apurado nas vendas das continhas, o jovem adquiriu uma  casa na cidade, ficando a família livre de pagar aluguel,  mantendo ainda uma  conta de poupança em um banco.

 

José cometeu um equívoco ao procurar replantar a arvorezinha no terreno da casa que adquirira, descobrindo  que as contas agora produzidas, não eram mais de ouro, mas simplesmente miçangas que somente serviam para a feitura de colares.