LUCINHA
Lucinha, desde criança, levava jeito para escrever coisas bonitas, sempre com inspiração, sendo admiradas por todos os professores e colegas.
Fora eleita como oradora do seu Colégio, fazendo discursos que deixavam todos admirados, inclusive os mestres que se orgulhavam pelo sucesso da jovem estudante.
Ela estava sempre presente no Dia de Tiradentes, no Dia do Trabalho, no Dia da Revolução Constitucionalista, no Dia do Soldado e demais datas em louvor da Pátria.

Sempre procurava fazer discursos, poesias ou crônicas para leituras no recesso do lar.
Passou toda a infância e adolescência, procurando sempre escrever assuntos ligados à literatura.
Quando completou dezoito anos, o desejo para à dedicação aos escritos foi aumentando, passando a ler os grandes autores clássicos universais.
Na fase universitária, já tinha escrito dezenas de crônicas, explorando temas cotidianos, levando-as para estudos por um famoso revisor.
Achou o texto bom, aconselhando-a a procurar um crítico literário que analisaria o seu trabalho, a fim de levá-lo ao conhecimento do público leitor.
Lucinha ficou contente ao saber que aquele crítico tinha consideradas as suas crônicas de bom teor.
Mas, o crítico alertou-a, dizendo que esse ramo literário era muito difícil, uma vez que em milhares de cronistas brasileiros, poucos fizeram sucesso como Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiroz, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Rubem Braga e outros que fazem parte desse seleto grupo.
Lucinha, diante dessas informações, mesmo com as suas crônicas aprovadas, resolveu aguardar o momento oportuno para publicá-las.
JARBAS MIGUEL TORTORELLO