O GATO PRETO
Dizem as más línguas que dá azar cruzar com gato preto e na antiguidade ele era considerado como bruxo.
Ele estaria ligado, não só às bruxarias, mas também às magias negras e às trevas e a outros fenômenos cabalísticos.
A Igreja chegou mesmo a colocá-lo em listas de ser herege que, pelos seus maus espíritos, estaria sujeito às severas penas impostas pela inquisição.
Essas más impressões dos gatos pretos surgiram nas antigas civilizações, notadamente na Mesopotâmia, onde viviam os sumérios, os caldeus, os hititas, os assírios e os persas.
Houve um rei sumário, idolatrado pelo povo, conhecido por Gudea, cujo falecimento coincidiu com a data da morte de um gato preto de sua estimação.

Essa coincidência das datas das mortes do homem e do animal levaram esses povos mesopotâmicos a considerar esse felino como de mau agouro e ligado aos maus espíritos.
Esse entendimento, através dos tempos, passou pelas idades média, contemporânea e moderna.
Mas na realidade é um animal indefeso, sem maldade, sem pensamento, não tendo a mínima condição de trazer o azar a quem quer que seja, sendo mesmo gentil, considerando o seu dono como um felino maior.
É considerado mundialmente como um animal de estimação, sendo dotado de razoável inteligência, com reflexos rápidos.
Na cidade de Nagoya, no Japão, um homem foi preso em virtude de maltratar gatos.
Quem mora em apartamento é recomendável que coloque telas, a fim de que não tome rumos ignorados e não moleste vizinhos arredios.
O miado e o seu rosronar têm um significado para esse felino, segundo estudos científicos feitos em universidades americanas e inglesas.
O siamês vem a ser o mais antigo dos gatos, tendo a pelagem branca, com facilidade de conviver com famílias.
Se você cruzar com um gato preto não precisa fazer figa, uma vez que o fato de dar azar é pura lenda, não tendo ele qualquer elo com maus espíritos.
JARBAS MIGUEL TORTORELLO